terça-feira, 25 de agosto de 2009

Pesquisa aponta que 28% dos atletas são viciados em exercícios


Uma pesquisa do Centro de Estudo em Psicobiologia do Exercício, da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), apoiada pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), identificou que 28% dos atletas brasileiros profissionais ou recreacionistas são viciados na prática de exercícios. Assim como pessoas com outros vícios, os dependentes em exercícios, quando privados desta prática, também apresentam crises de abstinência, aumento da tolerância à atividade para obter o mesmo resultado, ansiedade, problemas psicológicos, de sono, de humor e fadiga crônica.

Foram analisados os comportamentos de 400 atletas brasileiros, sendo 200 deles de elite, com nível internacional em diversas modalidades, incluindo atletas de futebol, vôlei, judocas e ginastas, comparados a 200 praticantes amadores de atividade física. Por meio de aplicação de questionários psicológicos e observação, foi possível identificar que quase 30% dos voluntários apresentavam um comportamento excessivo que caracteriza o distúrbio.

"A pessoa é considerada viciada quando aquela prática interfere no desenvolvimento de outras atividades, sejam elas profissionais, sociais, familiares ou psicológicas", explica o pesquisador Vladimir Modolo.

Entre os que apresentaram a dependência, há uma grande incidência de indivíduos que sofrem de transtornos de imagem corporal, como anorexia ou vigorexia (excesso de preocupação com o crescimento dos músculos), além de outros fatores. O percentual de homens e mulheres é semelhante, mas as motivações femininas estão mais comumente associadas à depressão e à preocupação com a imagem corporal, enquanto os homens também apresentam fatores como afirmação social, excesso de competitividade e outros.

Também houve proporcionalidade entre os atletas profissionais e os amadores, o que elimina a hipótese da variável financeira eliminar a característica de vício.
Embora a prática de exercícios físicos seja recomendada, a dependência e o excesso são prejudiciais à saúde e à qualidade de vida. "Quanto mais exercício a pessoa faz, mais ela precisa fazer e pode chegar a um estágio de overtrainning, que é uma síndrome neuro-endócrina que resulta em modificações fisiológicas e/ou psicológicas. Às vezes, o atleta treina mesmo impedido clinicamente por estar com uma lesão ou fratura grave. O dependente também tem níveis altos de ansiedade ou crises de depressão", detalha Modolo.

Segundo o pesquisador, a busca pela qualidade de vida que é proporcionada pelo exercício praticado de forma adequada se transforma em um transtorno compulsivo. "O que deveria ser positivo, se torna negativo, caso executado de forma exagerada", afirma.
Outro elemento que impacta negativamente o viciado é a substituição de atividades do cotidiano pelo treinamento físico. "Há casos de pessoas que perdem compromissos profissionais para ir treinar. Temos o exemplo de um pai que deixou de ir à formatura de pré-escola da filha porque era no mesmo horário de seus treinamentos. Uma pessoa viciada é incapaz de modificar ou deixar de fazer um treino, por motivo algum", conta a coordenadora da pesquisa, Hanna Karen Antunes.

A primeira descrição de dependência de exercício físico na literatura médica data da década de 70 e o estudo da UNIFESP é o primeiro realizado com atletas brasileiros profissionais. O tratamento recomendado é o mesmo indicado para pessoas com vícios variados, de forma a retomar o equilíbrio e o controle sobre a atividade.

Principais indícios de que o exercício se tornou um vício:
- Estreitamento de repertório, preocupação excessiva com o corpo ou alimentação.
- Perda de interesse social por causa do treino.
- Opção de treinar mesmo com ambiente desfavorável.
- Comportamento compulsivo.

Características:
Sintomas psicológicos: aumento da ansiedade, crises de depressão, irritabilidade, diminuição do tempo de sono, diminuição do vigor.
Sintomas Fisiológicos: aumento da fadiga, baixa do sistema imunológico, alterações hormonais, aumento da tolerância (necessidade de mais sessões de treino para obter o mesmo resultado) e crises de abstinência.

Fonte: runnersworld.abril.com.br

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

4º Largue o Cigarro Correndo

Vai acontecer neste próximo final de semana (domigo) a quarta edição da corrida LARGUE O CIGARRO CORRENDO

Equipe Ihuu vai marcar presença! (pipocas e não pipocas)


Site do evento: http://www.veloxsports.com.br/corrida_largue_cigarro_4/web/


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Corredores ou artistas??

Quem disse que corrida tem que ser apenas pelo esporte? Esse corredor de Nova York prova que com criatividade (e um pouquinho de dinheiro) sua corrida pode ser ir além de apenas atividade física, para atividade artística. Confira a notícia do The New York Times:

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Corredores que usam GPS criam nova forma de arte

Malia Wollan

Três anos depois de se mudar da Polônia para Brooklyn, Tomasz Berezinski despertou depois de uma noite de embriaguez sentindo uma forte dor de cabeça, e decidiu que precisava mudar de vida. Começou a correr como exercício, adquiriu um aparelho de navegação GPS e passou a fazer de seu corpo o pincel e da cidade de Nova York a tela para suas obras.

"Eu me senti mal pelo que estava fazendo ao meu corpo", diz Berezinski, que trabalha como estilista para uma fábrica de tapetes. "Estava com excesso de peso. Bebia demais. Sentia o tempo todo que eu era uma dessas pessoas de escritório".

Desde aquela manhã, quase um ano atrás, Berezinski mudou de orientação e já disputou três maratonas, emagreceu 8 kg e passou a criar imensos desenhos por meio de corridas que traçam, no mapa de Nova York, figuras como rostos, cachorros ou qualquer outra imagem que desperte sua fantasia. Depois de planejar uma rota, ele a traça a pé ou de bicicleta, e carrega o aparelho de GPS consigo para registrar o percurso como imagem. Em seguida, ele sobe o "desenho" resultante para um site que permite compartilhamento de mapas, o everytrail.com.

Parte esporte e parte arte, os desenhos com GPS permitem que praticantes da corrida, caminhada, ciclistas e marcha se imaginem de maneiras novas -não apenas como uma coleção de músculos desgastados, axilas suadas, movimento dinâmico; não apenas como pessoas batalhando para superar mais uma colina ou perder dois quilos de peso. Em lugar disso, eles se tornam novos cartógrafos, desenhistas que utilizam uma cidade inteira como papel para os rabiscos. Os percursos que eles realizam por cidades, estradas e áreas rurais são compartilhados com todos os interessados via internet.

O Sistema de Posicionamento Global (GPS) é formado por mais de duas dúzias de satélites em órbita da Terra que transmitem informações aos receptores de GPS instalados em carros, motos, relógios para exercícios físicos e, cada vez mais, em celulares inteligentes como o iPhone e o BlackBerry. Cerca de 240 milhões de celulares inteligentes equipados com receptores de GPS serão vendidos em 2009, 6% acima do total do ano passado, a despeito da crise econômica, de acordo com o grupo de pesquisa de mercado Abi Research. "Em 2013, todos os celulares, excetuados os modelos mais básicos, conterão receptores de GPS", disse Dominique Bonte, o diretor de telemática e navegação no grupo de pesquisa.

Novos aplicativos para serviços GPS, como o MotionX GPS, RunKeeper e MapMyRun, que podem ser instalados em celulares inteligentes, facilitam aos usuários rastrear e compartilhar rotas por meio de sites de redes sociais como o Twitter e Facebook, o que faz dos aparelhos de GPS ferramentas viáveis de desenho, mais ou menos como um lápis sobre o papel ou um graveto sobre a areia.

Pedalando pelos quarteirões retangulares de San Francisco, Vicente Montelongo, 32 anos, artista gráfico, percebeu que a disposição das ruas da cidade oferecia uma semelhança com as formas quadradonas de personagens de videogame dos anos 80, como o Pac-Man, Q*bert e Donkey Kong. Ele voltou para casa e, usando um mapa impresso do Google e um lápis, desenhou rotas que representavam o Pac-Man perseguindo um monstro no bairro de Sunset, e depois saiu de bicicleta, carregando um iPhone equipado com aplicativo de mapeamento para GPS. Depois de um passeio de 13,8 km sem poder cometer um erro, ele subiu os dados de rastreamento de GPS registrados em seu celular, e obteve a imagem que desejava.

"É uma boa maneira de me exercitar e conhecer a cidade", disse Montelongo, que está trabalhando em uma série de desenhos por GPS baseados nos amados videogames de sua juventude. "Você termina percorrendo ruas que de outra forma jamais pensaria conhecer". Como Berezinski, Montelongo oferece seus mapas no site everytrail.com.

O iPhone é a ferramenta de GPS de mais rápido crescimento entre a base de usuários do site, de acordo com Joost Schreve, o criador do serviço. "Mas se você considerar a qualidade dos mapas, os melhores percursos ainda vêm de aparelhos de GPS tradicionais", ele disse, apontando que o iPhone tende a desenhar linhas menos precisas e a perder o sinal por sob árvores e perto de edifícios de grande porte.

Jeremy Wood, um artista de Londres, cunhou a expressão "desenho por GPS" há quase uma década, e ainda mantém o site gpsdrawing.com, que compila imagens produzidas com GPS por ele e outros artistas, em todo o mundo. Sempre que sai de casa, Wood leva o aparelho de GPS. Mapeou todos os seus movimentos desde 2004, e considera que o desenho por GPS é uma extensão de uma tradição humana já antiga.

"As pessoas o fazem há séculos, produzindo imensos desenhos que pudessem ser vistos pelos deuses", ele disse, mencionando os imensos geóglifos de Nasça, no Peru, como exemplo.

Mas esses geógrafos da imaginação moderna utilizam seus aparelhos e os movimentos de seus corpos para transmitir fantasias, causas, memórias e rabiscos mais pessoais - e desenhados em escala muito maior.

Tradução: Paulo Migliacci ME

The New York Times

Treino da Melancia

Melancia (Citrullus lanatus) é o nome de uma planta da família Cucurbitaceae e do seu fruto. Trata-se de uma erva trepadeira e rastejante originária da África. É cultivada ou aparece quase espontaneamente em várias regiões do Brasil, geralmente em áreas secas e de solo arenoso.


Depois de um tempo sem treino coletivo estamos marcando um para este próximo final de semana. Vai ser bom pra quem estava parado ter um incentivo para voltar a correr... e bom também para revermos os amigos! Até melancia vai ter dessa vez!

Local: Parque Areião

Data: 22/08/2009 (Sábado)
Horario: 08h30


Importante: A primeira volta do treino vai ser em ritmo bem leve para todos poderem correr juntos. Depois cada um continua no seu ritmo e no seu percurso(distância).


segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Corrida EM Movimento

Já vou começar o post falando PARABÉNS!!

Parabéns para os atletas do Ihuu que representaram muito bem todo nosso grupo! Parabéns pela primeira prova de "21KM" da equipe e mais um desafio vencido! Parabéns para a equipe de apoio que ajudou nossos atletas!

Eu infelizmente não estava presente... Mas não foi por causa do meu machucado e da falta de treinos nestas últimas semanas... Se fosse só por isso eu iria pelo menos para participar da equipe de apoio e prestigiar os colegas... Tive um compromisso muito importante que aconteceu na mesma hora...

Mas a verdade é que fiquei muito satisfeito e orgulhoso de ver as fotos e ouvir as histórias da corrida. Confesso que fiquei mais motivado em lutar contra minha lesão e voltar logo para os treinos e provas!!!











Ps.: Também estavam presentes no evento a Gaby, Gabriel e Fabiando. Ainda estamos esperando chegar algumas fotos da nossa central Ihuu de jornalismo.




quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Corra da gripe

Não há como negar, o vírus Influenza A (H1N1), que inicialmente foi chamado vulgarmente de gripe suína, circula livremente entre nós. Calcula-se que, nesse primeiro momento no Brasil, cerca de 70 milhões de brasileiros terão contato com ele até o final de setembro. Apesar dos números, não há motivos para entrar em pânico. Em 99,85% dos quadros de H1N1 a evolução será benigna, com sintomas leves ou moderados, como uma gripe comum e deve ser tratada com os cuidados tradicionais, ou seja, repouso e antitérmicos.

De acordo com o médico infectologista do Instituto Emílio Ribas, Fábio Araujo, especialista em medicina esportiva pela Unifesp, as pessoas que sofrem mais riscos com o H1N1 são: idosos com mais de 75 anos, menores de 2 anos, indivíduos que fazem tratamento de quimioterapia ou tomam coquetel para combater o HIV, cardiopatas e pneumopatas crônicos, asmáticos graves, renais crônicos, diabéticos, e obesos mórbidos. Em pessoas saudáveis, a taxa de mortalidade do vírus H1N1 é menor que a da gripe comum.”

O especialista ainda revela que a Organização Mundial de Saúde se preparava para enfrentar um surto de gripe aviária, que possui uma letalidade em torno de 70%. Felizmente, o vírus da gripe aviária ainda está no sudeste da Ásia e atinge pessoas que têm contato com aves como o frango.”

Para Araujo, o Brasil foi surpreendido pela epidemia do vírus H1N1 e o índice alto de mortalidade no México. O importante é saber que o H1N1 tem as mesmas características da velha gripe de sempre. No inverno, existem ainda dois vírus rodando pelo mundo, A/H1N1 e A/H3N2. O tratamento e cuidados não mudam em nada”, tranquiliza.

Saiba disso

1 - Das atuais viroses respiratórias presentes no sul do país, 60% são do novo vírus
2 - Esses casos devem ser tratados como a gripe comum
3 - Apenas nos casos mais graves há necessidade de usar os medicamentos antivirais. O antiviral Tamiflu só será disponibilizado para os casos comprovadamente graves. Usá-lo para qualquer gripe aumenta a resistência do vírus
4 - Por causa da gripe comum, em julho de 2008, 4500 pessoas morreram no Brasil.

Corrida e gripe

Quando a gripe ataca, muitos continuam com o treinos de corrida para não perder a forma ou furar a tabela visando uma prova qualquer. A primeira atitude a tomar quando qualquer gripe surge é ter bom senso”, avalia o médico.

Quem apresenta febre deve ficar em repouso. A alta temperatura ocasionada pela febre é sinal de algum processo de inflamação no organismo, que causa uma enxurrada de citoxinas (hormônios inflamatórios nas células e músculos). Esses hormônios agem como um mecanismo de defesa no corpo para expelir o vírus.”

Alguns atletas relegam esses chamados do corpo e praticam atividades estando doentes. "Se a pessoa gripada insistir nos treinos, o sistema imunológico pode ficar sobrecarregado.”

O ideal, para o médico, é retornar aos treinos dois dias após o último episódio de febre, sinal do fim da infecção. O sinal que indica que o corredor deve parar é a febre. Atenda o chamado de descanso imposto pelo seu corpo.”

Vírus x bactéria

Não existe nenhuma medicação capaz de curar uma doença provocada por vírus. Nesses casos, os remédios apenas atenuam a atividade do vírus, como no caso do HIV. Já as doenças provocadas por bactérias (amigdalite, faringite, sinusite) podem ser confundidas com a gripe comum, mas devem ser combatidas com antibióticos.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Três mitos sobre a corrida

Críticos de plantão adoram inventar histórias para desanimar quem pretende começar a correr. Muitos dizem que esse esporte pode causar problemas cardíacos, que ossos e articulações podem ser prejudicados etc. Para acabar com as dúvidas perguntamos para o médico cardiovascular e especializado em medicina ortomolecular, Dr. Wilson Rondó, sobre três mitos. Confira suas respostas!


A corrida exige demais do sistema circulatório e pode causar infarto?

Todo exercício que não é feito com frequência realmente aumenta o risco de problemas cardiovasculares. Mas isso pode ser evitado com um programa bem elaborado, feito por profissionais da área, e com uma consulta ao médico antes de começar na corrida, para saber de suas condições físicas. A prática deve evoluir gradativamente, sem forçar limites. Alternar caminhada com um trote leve pode ser uma boa forma de começar.

Aos poucos, você vai habituando o corpo. Correr 3 ou 4 vezes por semana e fazer outro tipo de exercício, como musculação, só lhe fará bem. Ao contrário do que dizem por aí, seu coração que é um músculo só se fortalecerá.


Correr agride ossos e articulações?

A verdade é que a corrida ajuda a manter a densidade mineral dos ossos. Portanto, eles ficaram mais fortes. Esse exercício também evita o osteoporose.


Correr na meia-idade encurta a vida?

Essa é um mito completamente sem sentido. O Archives of Internal Medicine de agosto de 2008 apresentou os resultados de um estudo comprovando que a corrida e outros exercícios vigorosos na meia-idade estão associados a uma vida mais longa e saudável. Afinal, a prática de exercícios aumenta a auto-estima dos mais velhos, que passam a se sentir capazes de superar limites físicos. É puro prazer!


Fonte: New Balance Blog


terça-feira, 4 de agosto de 2009

Prova adiada.

Pessoal, vejam a notícia no link abaixo:

http://www.webrun.com.br/corridasderua/conteudo/noticias/index/id/9915

sinceramente, não estou botando muita fé nesta corrida não, afinal quase não tem divulgação da mesma e agora esta prorrogação, estou achando estranho. E, o pior é que já fiz minha inscrição. Vamos ver no que dá.